Fiscalização

Estação de Transbordo Ponte Pequena trabalha em condições precárias

Apesar da ineficiência e da necessidade de readequação, não há motivos para a instalação de uma nova Estação de Transbordo na Vila Jaguara

O vereador Aurélio Nomura esteve na manhã desta quinta-feira, 18 de fevereiro, em visita técnica à Estação de Transbordo Ponte Pequena, no bairro do Bom Retiro. O local, gerido pela Loga (Logística Ambiental de São Paulo), passou por uma modernização em março de 2012, no entanto, continua trabalhando de forma ineficiente e com necessidade de readequação.

A concessionária é responsável pelo tratamento do ar, isolamento acústico, controle de odores e efluentes líquidos, mas de acordo com relatos dos moradores que vivem no entorno estes serviços não estão sendo cumpridos, pois o odor e barulho são constantes, além de causar dor de cabeça, mal-estar e ânsia de vômito.

Estação de Transbordo Ponte Pequena

Durante a fiscalização o vereador Aurélio Nomura verificou que a sondagem para a avaliação do solo também não está sendo realizada. “A análise da qualidade do solo é fundamental e pelo que pude observar este serviço não é feito há muito tempo. Os pontos de perfuração para a análise estão sem tampa, os locais que deveriam estar concretados não estão, além de não coletarem nem ao menos 1% do lixo de São Paulo. Uma empresa que recebe R$2 bilhões por ano não poderia ter este descaso com a população”, destacou.

O problema se agrava ainda mais porque ao lado da Estação está o Centro Educacional Infantil Ponte Pequena, onde centenas de crianças são obrigadas a conviver com a insalubridade do local. “Além do cheiro e do barulho lá existem muitas pombas que proliferam doenças”, explica Nomura.

Nova Estação de Transbordo

Apesar da necessidade de melhoria nas operações a Estação tem capacidade de receber 5 mil toneladas de resíduos por dia e recursos suficientes para realizar o trabalho de maneira eficaz, sendo assim, não há necessidade de uma estação na Vila Jaguara, área esta estritamente residencial. “A chegada de um lixão no bairro vai gerar muitos transtornos para aquela população que ali vive”, explica Aurélio Nomura.

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