Administração do descaso

“São Paulo não pode ficar à mercê de uma administração que mal cumpre o básico”

Nestes três anos de governo, a atual administração deixou patente sua incapacidade diante dos enormes desafios de uma cidade do tamanho, importância e complexidade de São Paulo. Nossa cidade não pode ficar à mercê de uma Prefeitura que mal cumpre o básico e adotou a pintura das faixas de bicicletas e de ônibus como políticas públicas.

Como membro da Comissão de Finanças e Orçamento, pelo segundo ano consecutivo, acompanhei as 50 audiências públicas para discussão do Orçamento de São Paulo para 2016, de R$ 54,4 bilhões. Votei contra a proposta por não refletir a verdade e incluir recursos que não vão se concretizar.

Na peça orçamentária para o ano que vem, a Prefeitura repete a prática de contar com os recursos bilionários vindos da esfera federal, mas que efetivamente não virão em função das enormes dificuldades econômicas vividas pelo governo federal  e que vão piorar em 2016.

É por causa da má gestão, desse planejamento errado e mal feito que a cidade continua com enormes problemas na saúde (falta de hospitais, de médicos e de remédios), na educação (a falta de vagas em creches bate recordes), na moradia, na mobilidade urbana e na infraestrutura urbana, como ruas e avenidas sem conservação, falta de poda de árvores e praças abandonadas.

Na função de vereador, destinei recursos (por meio de emendas parlamentares) para as áreas da educação, saúde e esportes, entre as quais o Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi (Bom Retiro), para construção de uma gaiola e recuperação de banheiros e vestiários; e ao Hospital Saboya, para compra de aparelhos.

Nas atividades junto às comunidades, acompanho de perto a luta do Movimento Contra o Lixão de Vila Jaguara, na zona oeste, bairro que será gravemente afetado com a instalação de uma Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos. Ao invés dessa obra nefasta, os integrantes do movimento defendem no local a construção de Habitações de Interesse Social (HIS). Para isso, Projeto de Lei (PL 211/2013) de minha autoria enquadra toda a gleba como Zona Mista e que permite a construção de moradias populares naquela área.

Em 2015, fui 1º Secretário, o segundo posto mais importante da Câmara Municipal, e um dos primeiros atos foi a implantação de medidas de economia na Casa, que resultaram na redução do consumo de energia e de água, que diminuiu em cerca de 30%.

Entre as grandes conquistas em 2015 está a Lei de minha autoria que garante às mães o direito de amamentar em locais públicos sem que sejam constrangidas e que teve repercussão mundial. A Lei foi notícia no britânico The Guardian e, recentemente, projeto idêntico tornou-se Lei estadual em São Paulo. Outro fato marcante foi a celebração dos 120 Anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão e do Centenário do Consulado Geral do Japão em São Paulo, cuja comissão organizadora da Câmara Municipal tive a honra de presidir.

É com o orgulho de ter feito um bom trabalho e com a determinação de nunca desistir, como nos ensinaram nossos antepassados, que espero um ano novo melhor para todos nós. Que possamos estar juntos enfrentando as adversidades, superando obstáculos e comemorando as vitórias que todos nós merecemos.

Aurélio Nomura é vereador pelo PSDB, Vice-Líder do partido na Câmara Municipal de São Paulo, 1º Secretário da Mesa Diretora, membro da Comissão de Finanças e Orçamento, presidente da Subcomissão de Moradores em Situação de Rua, relator da Subcomissão de Fiscalização e Controle e membro da Subcomissão de Inspeção Veicular.

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