Comissão de Finanças e Orçamento questiona novamente o Serviço Funerário Municipal

Atendimento precário, segurança nos cemitérios e ação dos empreiteiros foram os principais assuntos

Financas-Funeraria_0326-aO serviço funerário foi tema de mais um debate na Comissão de Finanças e Orçamento nesta quarta-feira (13/11). Dirigentes da autarquia reconheceram que o atendimento continua precário, e que ainda não conseguiram realizar as melhorias ao longo de 2013.

“Concordo que houve piora no recolhimento de corpos e isso traz transtorno. Salvo essa questão, nós temos mantido a qualidade”, afirmou Sérgio Trani, Superintendente do Serviço Funerário, que citou a falta de veículos como o maior problema do atendimento. “Atualmente estamos fazendo a recolha com carros de remoção, e não com veículo apropriado (o chamado rabecão)”, disse Trani.

De acordo com o superintendente, o SFM dispõe apenas de três equipes que fazem o recolhimento de corpos para atender toda a cidade de São Paulo. “Além disso, o problema de modalidade dificulta muito a agilidade das equipes”, justificou Trani, ao explicar por que algumas famílias têm esperado até 24 horas até que o Serviço Funerário recolha o corpo.

O superintendente garantiu que esse problema será sanado em breve, pois o SFM já conseguiu autorização para compra de seis veículos apropriados para esse serviço, cada um com capacidade para três corpos. “Serão 18 corpos por viagem, que são suficientes para atender a cidade”, afirmou Trani.

Denúncias

Os membros da Comissão de Finanças e Orçamento também questionaram a autarquia a respeito dos empreiteiros que realizam serviços dentro dos cemitérios, cobrando valores absurdos, e que se constitui num verdadeiro achaque. Antônio Francisco dos Santos, diretor de Cemitérios, disse que a situação vem sendo solucionada e citou a elaboração pelo SFM de cadastramento dos prestadores de serviços bem como de uma tabela de preços pré-estabelecidos.

Outro aspecto levantado, desta vez pelo vereador Aurélio Nomura, foi a questão da segurança nos cemitérios, citado por Trani como “grave e limitada”. Segundo o superintendente, o orçamento da autarquia não comporta a compra de câmeras especiais e outros equipamentos, acrescentando que até o momento a segurança é feita por empresa privada. “Diante das denúncias que recebemos todos os dias, a segurança nos cemitérios é fundamental e precisa ser reforçada com novas contratações pois a situação é emergencial”, destacou o vereador Aurélio Nomura.

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